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Baby-Doll and Narcissism

Neste primeiro momento desse projeto em andamento experimento a self no instagram como uma forma de reafirmação insistente da existência junto às corpas monstruosas produzidas pelo imaginário ocidental entre os séculos XVI e XVII. Em contraposição às corpas monstruosas, vou atras do que seria belo e aplico no instagram, em minhas selfs, os filtros buscados por #makebeautiful e eis a descoberta do belo: todos os filtros me deixavam com uma aparência mais branca, ora clareavam a minha pela, ora afinavam meus traços. "Narciso acha feio o que não é espelho" diz a letra da música. Atualizando "branquitude acha feio o que não é espelho". O instragram afirma que o mito de narciso é Branco. O que faço então é juntar o que os colonizadores de ontem diziam ser feio e o que os colonizadores de hoje afirmam ser belo. Me transmuto nessa nova monstra e me posiciono nesse lugar contraditório em que entre o espelho, o quadro e o instragram uma moldura tenta a todo custo me enquadrar.

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